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Lua de Mel na Itália - Florença

Partimos para o nosso terceiro destino, rumo a Florença.

Pegamos um trem direto de Assis até Estação Santa Maria Novella, em Firenze, e de lá fomos andando para o hotel.

Assim, como Roma e Assis eu amei Florença, é como se ela fosse uma mistura de tudo que eu vi nos outros dois lugares. Ela é linda e limpa, diferente de Roma que é um pouco suja e tem muitas partes pichadas, com muitos lugares para visitar, restaurantes divinos e um clima bem italiano, como em Assis.

Imagem do Google

Foram cinco dias bem cheios em Florença, para poder conhecer tudo e ainda passear pelas outras cidades da região da Toscana, que ficam nos arredores, como Siena, San Gimignano, Pisa e Lucca.

Já saímos de casa com o ingresso para os museus comprados, Galleria Uffizi e Galleria Dell’Accademia, porque as filas são enormes no verão, algo em torno de 1 hora e meia para apenas comprar o ingresso. Também compramos antecipadamente a entrada para o Duomo de Siena e a Torre de Pisa, sendo este último necessário agendar com bastante antecedência, algo em torno de 45 dias.

Para quem adora vinho e quer conhecer um pouco mais das vinícolas, produção e fazer uma deliciosa degustação, Florença é uma ótima oportunidade.

Eu fiz o meu passeio com o pessoal do Passeios na Toscana. É uma equipe formada por brasileiros que moram lá e foi ótimo! A minha guia foi a Suelen. Eles têm vários programas, por diferentes cidades, mas decidimos fazer o Tour Chianti completo, que são 8 horas de passeio, com paisagens das colinas de Chianti, visita a duas vinícolas, degustação de vinhos, visita a uma salumeria e, por último, a degustação de uma comida típica em uma fazenda.

Acervo pessoal.

O passeio não é feito em grupo, foi apenas eu e o meu marido e em carro próprio (alugado). Não é um programa barato, mas valeu cada centavo investido, porque é uma oportunidade única, pelo menos pra mim, o valor investido foi 170 euros por pessoa.

Desde a saída de Florença em direção a vinícola, a guia vai explicando tudo e contando todos os aspectos históricos da cidade, explica sobre as vinícolas, com a ajuda do dono, e tudo mais que a gente quiser saber.

Se você não quiser desembolsar esse valor para um passeio pelas vinícolas, fique tranquilo, porque lá tem inúmeras agências de turismo que fazem esses passeios em grupo e por um preço mais em conta, no entanto, a duração é menor e tudo é explicado em inglês ou italiano.

Nós ficamos hospedados no Hotel Caravaggio, um três estrelas, bem localizado, próximo da estação de trem, perto do ponto de ônibus e das atrações turísticas. Fizemos tudo pela cidade andando, exceto a Piazza Michelangelo que é afastada de todos os pontos turísticos.

Para quem está de lua de mel eu não indicaria esse hotel, pelo menos não o quarto simples para casal. Na lua de mel eu acredito que o casal está em busca de um pouco de conforto e um leve luxo, por isso procuraria um hotel com uma estrelinha a mais. No entanto, se está em busca de um bom custo benefício, vá em frente porque não irá se arrepender. Ah! O café da manhã é um ponto alto do hotel, farto e delicioso.

Em Florença, você encontra muitas redes de hotéis famosas e cinco estrelas que podem proporcionar um clima mais romântico, como jantares ao ar livre e a luz de vela, um exemplo é o Four Season, mas fique livre para buscar outros hotéis, porque o que não faltam são opções.

Imagem do Google. Four Season Florença.

No quesito gastronomia, Florença deu um show! Comemos a melhor pizza de toda a Itália e o melhor, pertinho do nosso hotel, no restaurante Fuoco Matto, cotado no Trip Advisor como um dos 10 melhores da cidade. O local está sempre cheio, mas o atendimento é impecável. Se você não gosta de esperar, sugiro fazer uma reserva. Fomos duas vezes no restaurante, a primeira não esperamos nem 10 minutos, mas na segunda estava um pouco mais cheio, aguardamos a mesa por volta de 30 minutos. Enquanto esperávamos nos serviram um delicioso vinho branco e uma focaccia, por conta da casa. Esperar assim fica fácil, né?!

Não deixe de provar a Bisteca a Fiorentina, é um pouco caro, salvo engano por volta de 40 euros, mas vem muito bem servida. Em regra, a maioria dos restaurantes vende a peça da bisteca, em torno de 800g ou 1kg e vem com acompanhamento, por isso o ideal é que você divida o prato. Em alguns raros restaurantes eles vendem a peça menor, como prato individual e mais em conta, mas eu não acho que seja a mesma coisa.

Em Florença você ainda encontra o gnocchi ao tartufo, na minha humilde opinião, a melhor pedida de toda a Itália, deliciosos e saborosos sorvetes e, obviamente, diversos vinhos. Por estarmos próximo a região do Chianti, demos preferência a ele e em alguns momentos ao vinho branco, porque é mais fresco e estava muito quente.

Além do Fuco Matto, eu também indicaria a Trattoria Zaza, com comidas maravilhosas, um ambiente interno delicioso e uma ampla área externa pra quem quer ver o movimento.

A única coisa que eu achei meio estranha em Florença foi que os restaurantes fecham cedo, por volta de 22:30h, então o dia fica bem corridinho se você quer jantar fora e provar as delicias locais.

Dos cinco dias em Florença, dois foram reservados para os bate-volta. O primeiro foi Siena e San Gimignano, onde tem o melhor sorvete do mundo, e depois Pisa e Lucca. Entretanto, nós não fomos para Lucca, estávamos muito cansados, resolvemos aproveitar mais Pisa e o nosso último dia em Florença.

Ah! Um lugar lindo que você não pode deixar de ir é Piazza Michelangelo, de lá você tem uma belíssima vista de toda a cidade de Florença, poderá apreciar um encantador pôr do sol e ainda tomar uns drinks ou jantar nos restaurantes que tem por lá. Como eu disse mais acima, para chegar ao local é necessário você pegar um ônibus ou taxi até lá.

Piazzale Michelangelo. Acervo pessoal.

Para ajudar vocês, um pouquinho do meu roteiro, que com certeza eu peguei da internet e adaptei.

Dia1: Uffizi Gallery

Comece pela Piazza del Duomo, entre, suba até a Cúpula, encarando os 400 degraus (eu não subi porque a fila estava quilométrica) e visite também o Batistério, logo à frente. Dê a volta no Duomo e assim chegará ao Museu Del’Opera del Duomo. Encontre a Basílica de San Lorenzo e o Museu delle Capelle Medicee, que conta com diversas obras de Michelangelo. Siga pela Via del Melarancio e chegue na Basílica Santa Maria Novella, logo em frente à estação de trem de mesmo nome. Volte pela Via Panzani, que conta com diversas lojinhas, gelaterias entre na Piazza di Santa Maria Maggiore. Saindo de lá, siga em direção a Via dei Calzaiuoli e vá até o final, onde você encontra mais lojinhas (incluindo a Kiko – loja italiana de maquiagem barata e ótima qualidade). Passe pela Piazza della Signoria, você chegará ao museu mais bacana de Florença, Galeria degli Uffizi. Saindo da Galeria você pode ver a Fonatana di Nettuno e o Palazzo Vecchio.

Nós e o David de Michelangelo na Galleria Uffizi. Acervo pessoal.

Dia2: Vinícola Chianti

Dia3: Galleria Dell’Accademia

Começamos o tour pela belíssima Basilica della Santissima Annunziatta, localizada na praça de mesmo nome e fica próxima a Galleria Dell’Accademia, onde está exposto o David de Michelangelo. O Museu é relativamente pequeno. De lá, você pode ir andando a Piazza di Santa Croce onde está localizada a igreja de mesmo. Saindo da Piazza di Santa Croce, basta seguir pela Piazza della Signoria e então você chega à Ponte Vecchio. Atravesse a Ponte Vecchio, siga pela Via dè Guicciardini e você chegará ao lindíssimo Palazzo Pitti. Do Palazzo Pitti, siga reto pela Via Mazzetta até chegar à Capella Brancacci. Essa Capella tem afrescos lindíssimos, e chegou a ser considerada a “Capela Sistina” do início da renascença (não abre na na terça-feira). Eu não segui exatamente esse roteiro, após o museu eu fui para ao Mercado Central (fecha por volta das 14h), onde você encontra muitas coisas, principalmente comida regional para poder levar pra casa. Cultivando a minha paixão pelo tartufo, eu comprei azeite de tartufo e o próprio tartufo para colocar na comida. Lá é uma ótima opção para almoçar porque tem diversos restaurantes. Após o mercado voltei para o roteiro e depois fui para a Piazzale Michelangelo.

Mercado Central. Imagem do Google.

Dia4: Siena + San Gimigano

Siena: (comprado Opa Si Pass – garante a visita ao Duomo e a fuga das filas)

Estação de Ônibus de Florença, do outro lado da rua principal da estação ferroviária da cidade, a estação de Santa Maria Novella. O local é muito perto da estação de trem, bem na frente, mas pode ser um pouco difícil de encontrar “de primeira”. A maneira mais fácil de encontrá-la é pedir indicações para a “Stazione di Pullman” (estação de ônibus), mas você pode também colocar no seu mapa o endereço: Via Santa Caterina da Siena. A parada do ônibus em Siena é a Piazza Gramsci, bem no interior das antigas muralhas da cidade. A passagem custa em torno de 8 euros e o tempo de viagem é 1 hora e meia. O ônibus me deixou no terminal da Piazza Antonio Gramsci, próximo ao centro histórico, sendo uma breve (e agradável) caminhada até lá.

As ruas são bem estreitas e há várias ladeiras (já que a cidade fica em uma colina). Vários edifícios estão interligados entre si por uma espécie de arco (que na verdade é uma passagem entre eles).

Um dos pontos principais da cidade, a Piazza del Campo, uma praça enorme, em formato de leque, com vários cafés, restaurantes e lojas no entorno, bem como rústicos palácios medievais. Destaques da praça: Fontana Gaia, Palazzo Pubblico e a Torre del Mangia.

O ponto mais famoso da cidade, o belíssimo Duomo de Siena, uma das maiores (e mais belas) catedrais da Itália. O interior é magnífico. Possui colunas em preto e branco e belíssimas esculturas por toda parte, muitas delas de autoria de Donatello, Nicola Pisano e Michelangelo. Mas o destaque mesmo é o fabuloso piso, com vários painéis em mosaico, com motivos religiosos e mitológicos. Utilizando parte dessa construção inacabada, foi criado um museu, que abriga as obras originais que ornavam a fachada do Duomo: o Museo dell'Opera del Duomo. Após, visitamos também a Basílica di San Domenico (também conhecida como Cateriniana). Uma das mais importantes da cidade, a catedral abriga uma relíquia um tanto inusitada: a cabeça de Santa Catarina, a padroeira de Siena.

Duomo de Siena. Acervo pessoal.

Saindo de Siena e indo para San Gigmignano

Para ir de Siena a San Gimignano é preciso pegar o ônibus 130, em direção a S.Gimignano Strada (Arrivo). E descer em San Gimignano Piazzale Montemaggio, que é justamente na porta da cidade, literalmente. A viagem leva 1h15. O ticket custa 6 euros. É fácil de comprar diretamente em Siena, mas é bom conferir antes os horários de partida. E depois, na volta de San Gimignano para Florença é preciso fazer um combinado de ônibus e trem. É só pegar o mesmo ônibus 130, no mesmo lugar onde desceu, na S.Gimignano P.S.Giovanni, em direção a P.Gramsci. São 20 min. A descida é em Poggibonsi Fs (Arrivo). E lá é possível pegar o trem para “Firenze – Siena – Grosseto (Piombino)” em direção a Firenze Santa Maria Novela. Ou seja, o trem para Firenze. Serão 1 h 4 min. Também é bom ficar atento aos horários do ônibus e dos trens.

San Gimignano

Piazza della Cisterna Patrimônio Mundial da UNESCO. Por ficar mais no alto, San Gimignano tem incríveis panorâmicas da paisagem da Toscana. É uma delícia de cidade. É a praça mais bonita da San Gimignano. Estão no entorno da praça Pallazzo Tortoli, a Torre da Corte, o Hotel Cisterna, o Palazzo Ridolfi , Palazzo Pellari, o Palazzo Ardinghelli e o Palazzo Lupi com sua Torre del Diavolo, a maior parte deles foram residências de tradicionais famílias italianas. Também fica na Piazza della Cisterna a melhor gelateria do mundo, a Gelateria di Piazza ou Dondoli. A sorveteria é mencionado nos guias mundiais mais importantes e é Piazza Duomo, ao lado da Piazza della Cisterna. Nesta praça estão o Palazzo Comunale, a Basílica Colegiada de Santa Maria Assunta, o Palazzo Chigi – Useppi e o Palazzo Vecchio del Podestà , com a sua Torre Rognosa que foi usado como prisão até o fim do século 14. Para visitar o Duomo é cobrada entrada. Rocca di Montestaffoli, do alto da torre é possível fazer algumas das melhores fotos panorâmicas da cidade e ver a quantidade de torres da cidade. San Gimignano é conhecida como a cidade das torres. Porta San Giovanni, é a porta mais importante das muralhas da cidade de San Gimignano. Fica ao ponto mais ao sul da cidade com acesso para quem vem de Siena.

San Gimignano. Imagem do Google.

Dia 5: Pisa + Lucca (eu não fui para Lucca, mas vou deixar o roteiro aqui caso se interessem)

Os trens rápidos à estação Pisa Centrale levam apenas uma hora, de lá você sai caminhando (menos de meia hora), pega um ônibus (LAM Rossa ou Linha 4) ou um táxi (menos de 10 euros) com destino a Torre de Pisa. Eu fui andando e o caminho é lindo! Ingresso com hora marcada pelo site da Opapisa com 45 a 15 dias de antecedência. Além da Torre de Pisa, é legal visitar à Catedral, ao Batistério e, principalmente, ao Cemitério.

Pisa para Lucca: No site da Trenitalia, compre o trem de Pisa Centrale a Lucca, trem Regionale. A viagem dura 30 minutos e o trem sai em vários horários. O valor do bilhete custa em torno 3,40 euros o trecho.

No caminho para Torre de Pisa. Acervo Pessoal.

A Torre de Pisa. Acervo Pessoal.

Lucca: A Igreja de San Michele in Forúm foi a primeira construção em estilo romântico desenvolvido em Lucca. A muralha medieval circunda o centro histórico de Lucca e é o símbolo da cidade. É possível caminhar por cima dela, observar a cidade e as cidades vizinhas. Do alto da muralha é possível ver os jardins do Palazzo Pfanner. A Praça do Anfiteatro é a jóia da cidade de Lucca. Casa Natale di Puccini em que nasceu em 22 de dezembro de 1858 Giacomo Puccini, compositor de algumas das óperas mais famosas como Madame Butterfly e Tosca foi transformada, em 1974, em museu, com móveis, pinturas, documentos e objetos do compositor doados pela família . Torre Guinigi é a torre mais importante de Lucca e um das poucas remanescentes das mais de 250 torres que haviam na cidade no período medieval. Sua principal característica é o seu jardim suspenso no telhado da torre, onde estão carvalhos seculares. Do alto da torre, que tem 44 metros, é possível ter uma visão 360 graus da cidade. Mas para chegar até lá é preciso encarar 230 degraus. Torre dell´Orologio tem 50 metros de altura e é a mais alta das 130 torres no cidade desde a Idade Média até hoje. No entanto, para visitar a Torre Guinigi é mais interessante, por causa do jardim. Para subir são 207 degraus. Duomo di San Martino, Catedral de Lucca é dedicada a São Martin. A volta de trem a Florença leva entre 50 minutos e 1h20. A passagem custa 7,9 euros.

Espero que vocês tenham gostado das dicas! Aproveitem a viagem!

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